sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Saudade do desconhecido...


Durante dias corri atrás dele. Passei uma semana com ele em meus pensamentos. Meu maior desejo naquele período era conseguir falar com ele. Liguei incessantemente, ele se recusava a me atender. Mas eu não desisti. Até que não houve outro jeito... e ele falou comigo.

Eu sabia quem ele era, o que fazia, onde morava e trabalhava. E ele sequer sabia o meu nome. Ele era o entrevistado perfeito. A cereja do meu bolo. Um personagem ideal para aquele tipo de matéria que dar tesão em fazer.


Ele é uma estrela, um grande profissional. Eu tremia ao telefone. Era uma mistura inexplicável de alegria e medo. Ainda meio receosa com os comentários ouvidos sobre ele, comecei a conversa cheia de dedos e sem rumo...


Conversa vai, conversa vem, conversa vai, conversa vem. Quinze minutos se passaram e a essa altura, eu já tinha feito todas as perguntas, dado opiniões sobre o trabalho dele, conversado banalidades... alguma coisa em mim não me deixava desligar o telefone. Ao final, peguei o email dele e desliguei.


Ainda desconsertada, escrevi a matéria. Linda, linda, linda. É uma das que mais tenho orgulho E olha nem ficou essas coisas todas!!!.. É muito mais pelo prazer que tive em fazer.


Logo em seguida, encaminhei o link pra ele... queria saber a opinião dele (como se ele tivesse preocupado em ler minha matéria...!). Mas, para minha surpresa, alguns muitos dias depois, ele me respondeu o email dizendo que tinha gostando muito. Vai saber, né?


O que eu sei mesmo é que eu o adicionei no MSN e quase um mês depois da entrevista e a uma pequena troca de emails, começamos a conversar via mensagens instantâneas. E como se já nos conhecêssemos há anos, nosso papo sempre dura horas e horas!


Mas, todo esse resumão da história tem sua razão de ser contada...

É que inexplicavelmente, eu fico sentindo falta dele.

Sempre alguém na rua me faz lembrá-lo...

E pior, já pedi uma noite de sono pensando nele.



Que medo!

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