segunda-feira, 5 de julho de 2010

O que eu não quero...

“Ele é uma espécime tão comum de homem que me impressiona você ter se interessado por ele”. Acabo de ouvir essa frase de uma amiga da redação. E de que homem ela está falando? Daqueles que se acumulam a quilo: previsíveis, fáceis, mentirosos e que te chamam de ‘amor’ – nunca gostei desse tipo.

Eu sempre gostei do impossível. De ir à luta, de conquistar... coisa meio de ‘homem’ até. E de repente, não mais que de repente, me aparece esse cidadão. Eu devia estar distraída. Nossa que desculpa mais esfarrapada. Mas tem um fundinho de verdade nela.

É que não queria me envolver, me comprometer, me doar. E ele era tudo isso. Um alguém para sair de vez em quando, curtir e só. Mas as coisas tomaram outros rumos. Calma! Eu não cheguei a gostei dele. Ele não me deu espaço para isso – vivia de celular desligado, off nos finais de semana, resumindo: só existia em horário comercial.

Mas do nada, quando me abusei e decidi que não queria mais vê-lo nem pintado de azul, ele reaparece todo bonzinho... me ligando infinitas vezes, inclusive nos fins de semana, me chamando para sair e ignorando todos os meus ‘foras’. Estranho isso. Mas eu continuei firme com a minha decisão: o que a gente nunca teve estava acabado.

Mas é dono de um cara de pau surpreendente. Nos encontramos por acaso em um lugar público e com quem ele estava? Uma namorada, que ele havia me garantido ter acabado. E no dia seguinte, me liga como se nada tivesse acontecido, chamando para sair. Talvez não precise dizer, mas eu, além de super grossa no telefone, recusei.

E agora? Estou aqui, sentada, tentando trabalhar, mas contando os minutos para dizer cara a cara tudo que esse palhaço precisa ouvir...

E depois? Vou procurar as espécimes raras que me encantam e atraem...



p.s – só para acrescentar... e no meio de tudo isso, ele ainda usou uma amiga em comum para fazer o lado dele. Sempre fingindo de bom moço e eu como a vilã, a bruxa, ‘a menina má que não tava nem ai pra ele...’.

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